Artificĭu – estreia absoluta

Raphaël Decoster e Inês Campos

Artifício. ar.ti.fí.ci.o [n. masculino]

  1. perfeição com que se faz qualquer coisa; habilidade
  2. imitação do natural; truque
  3. dispositivo mecânico, pirotécnico ou elétrico, usado para provocar uma explosão.

Do latim Artificĭu-, “ocupação; arte”.

Artificĭu- explora as leis da perceção da mente humana numa viagem que questiona os pressupostos da linguagem, do tempo, da expetativa e da beleza. Entrelaçando dança, teatro visual e música, Inês Campos e a sua equipa criam uma colagem de acontecimentos com base numa ideia de padrão em repetição, mas sem nunca ser igual. Um processo que informa continuamente o que se segue e que vive de referências conscientes e inconscientes. Assumidamente musical, Artificĭu- usa a sincronicidade entre o movimento, a luz e o som num efeito de Mickey Mousing, sobrepondo camadas que coabitam de forma quase incongruente e que podem ter várias leituras simultâneas (como no efeito Kuleshov no cinema, em que o espectador extrai mais significado da sequência de duas imagens do que de cada uma por si).

Ficha Técnica


Conceito Inês Campos e equipa
Performers Dylan Read e Inês Campos
Sonoplastia Filipe Fernandes, Inês Campos e João Grilo
Desenho e operação de luz Mariana Figueroa
Objetos e cenografia Inês Campos e João Calixto
Produção Executiva Teresa de Brito e Tiago Sgarbi com a colaboração de Sandra Carneiro
Coprodução Eira e Teatro do Bairro Alto
Apoio Teatro Municipal do Porto e Teatro de Ferro
Residências Artísticas Honolulu Nantes, Teatro do Campo Alegre, Espaço Alkantara, Cace Cultural, Fábrica das Ideias, Centro de criação de Candoso e O Espaço do Tempo
Olhar Exterior Sofia Dias e Vítor Roriz
Imagem Raphaël Decoster e Inês Campos
Agradecimentos António Campos, Cláudia Vaz, Filipe Pereira, Henrique Nascimento, Maria Lis, Teresa Campos, Tota Alves e FreeFlow
Projeto Financiado por A Eira é uma estrutura artística financiada pelo Governo de Portugal / Ministério da Cultura / Direção Geral das Artes

Sobre Inês Campos é uma artista multidisciplinar que tem colaborado em peças de Tânia Carvalho, Sofia Dias & Vítor Roriz, Flora Détraz e Kalle Nio. É cofundadora da banda Sopa de Pedra e criou o solo Coexistimos em 2018. Elabora projetos artísticos híbridos que exploram a relação entre o corpo e o seu lugar simbólico a partir de um imaginário de poesia pragmática, ou realismo mágico, que justapõe o real e o irreal.
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